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Lançamento do Ebook: Inovação Tecnológica nas Forças de Segurança – Contribuições Acadêmicas para o Paraná

A Editora Funespar anuncia o lançamento do eBook “Inovação Tecnológica nas Forças de Segurança: Contribuições Acadêmicas para o Paraná”, resultado de um trabalho acadêmico voltado à modernização e informatização dos processos das forças de segurança do estado.

Os artigos e relatos presentes no eBook foram elaborados a partir de uma análise detalhada da estrutura governamental e pública na qual os residentes acadêmicos estavam inseridos. A proposta desafiadora feita aos alunos, ao término de uma disciplina específica, consistia em identificar uma área ou processo do setor público que necessitasse de informatização. A partir desse ponto, os alunos deveriam seguir duas diretrizes principais:

  1. Descrever a função da área ou processo escolhido, identificando os dados (abertos ou fechados) disponíveis, detalhando os procedimentos manuais realizados atualmente.
  2. Elaborar um plano claro e objetivo de informatização, incluindo as etapas necessárias para implementação e os benefícios esperados com essa modernização.

Os trabalhos, após cuidadosa avaliação, foram reunidos neste eBook com o objetivo de fomentar o debate sobre as necessidades tecnológicas identificadas nas forças de segurança do Paraná, destacando como a tecnologia pode aumentar a eficácia e promover avanços nas operações.

Com a iniciativa, a Editora Funespar espera incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras para a segurança pública do estado, alinhando a gestão pública à era digital e promovendo mais eficiência no serviço à população.

Este lançamento marca um passo importante no diálogo entre academia e governo, ao mesmo tempo que abre portas para a adoção de soluções tecnológicas mais avançadas e adequadas às necessidades de segurança do Paraná.

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Funespar firma parceria com Invest Paraná em projeto sustentável

Uma parceria entre Funespar, Invest Paraná e Unespar, foi concretizada em Evento de Inauguração do Programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), na tarde de terça-feira, dia 14 de maio, na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), em Paranaguá (PR). A Funespar auxiliará na gestão das atividades da iniciativa junto ao governo Estadual, na região, visando aprimorar cadeias de valor de produtos e a viabilização comercial na Baía de Paranaguá.

O Projeto VRS Baía de Paranaguá, coordenado pela Professora Mônica Herek, do Colegiado de Administração da Unespar (Campus Paranaguá), busca realizar análises técnicas e fornecer um plano de ação para impulsionar o protagonismo das comunidades. As atividades na região objetivam desenvolver a agricultura familiar, pesca artesanal, produto artesanais, além de turismo de base comunitária e preservar a riqueza cultural e ambiental.

A coordenadora do VRS, Mônica Herek, ressalta os desafios da iniciativa: ” nosso trabalho busca autonomia e independência das comunidades, prezando pela preservação do meio ambiente e da cultura e incentivo às atividades produtivas viáveis”.

A escolha destes setores para desenvolvimento leva em consideração a representatividade regional, histórica e cultural, com potencial econômico, impactos sociais e ambientais positivos; aliando sustentabilidade, tecnologia, com apoio da gestão pública.

As ilhas de Paranaguá ao redor da Baía comportam grande número de comunidades tradicionais e originárias, em convivência com as atividades portuárias. Essas comunidades serão as novas protagonistas do programa na região devido a importância destas para a conservação do meio ambiente, desenvolvendo diversas atividades econômicas em paralelo a preservação.

VRS – O Programa Vocações Regionais Sustentáveis está presente em todo Estado, entre os setores: Mata Atlântica, Mate, Miringuava, Pinhão e Vale do Ribeira. As ações visam inserir valor comercial à produção de pequenos empreendedores, como a criação de marcas regionais para conquistar mercado, ressaltando questões como regionalidade e sustentabilidade, o que agrega mais valor à produção.

 

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UNESPAR lança programa de Enfrentamento à Insegurança Alimentar em parceria com FUNESPAR

A Pró-reitoria de Políticas Estudantis – PROPEDH da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR lançou o Programa Institucional de Enfrentamento à Insegurança Alimentar, destinado a estudantes de graduação e pós-graduação em vulnerabilidade socioeconômica e insegurança alimentar, com apoio de instituições parceiras, para promover o acesso ao benefício de Refeições Subsidiadas.   O Programa prevê a oferta de refeições nos campi que não possuem Restaurante Universitário ou o acesso a refeições subsidiadas em espaços de outras instituições, enquanto soluções de médio e longo prazo, como o desenvolvimento de projetos e obras para Restaurantes Universitários estão em curso.

A FUNESPAR é apoiadora do Programa de Enfrentamento à Insegurança Alimentar da Unespar e atua promovendo esta campanha de doação que tem por objetivo dar agilidade à aquisição de refeições, até que sejam concluídos os encaminhamentos institucionais para a oferta do benefício de refeições subsidiadas pela Unespar. Essa parceria da FUNESPAR é uma importante ação para promover a segurança alimentar da forma mais ágil possível nos sete campi da Unespar.

As doações devem ser feitas via PIX ou transferência bancária para conta da FUNESPAR no Banco do Brasil, com comprovantes enviados por e-mail. As pessoas físicas ou jurídicas que contribuírem com a campanha poderão solicitar certificado de doação.

A FUNESPAR afirma seu compromisso com a educação, o bem-estar e a inclusão social de estudantes da Unespar.

 

PIX: CNPJ: 16.873.001/0001-80

Conta Bancária:

Banco: Banco do Brasil (001)

Agência: 259-3

Conta Corrente: 72361-4

email: contato@funespar.org

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Simulado no Porto de Paranaguá testa resposta ao derramamento de óleo

Na manhã do dia 18 de novembro de 2022, sexta-feira, um simulado de mobilização de recursos em uma emergência ambiental foi realizado no Porto Organizado de Paranaguá. A simulação teve como objetivos testar os tempos de resposta das equipes do Projeto Fauna e Funespar perante o incidente previsto no Plano de Emergência Individual (PEI).

O cenário do acidente dado pelos Portos do Paraná envolveu o derramamento de óleo diesel no porto, em virtude do risco de naufrágio da draga Hang Jun 4011, após abalroamento com o Píer Público de Granéis Líquidos (PPGL). Em seguida, as equipes tiveram a responsabilidade pela mobilização de recursos e disponibilização de efetivo.

O exercício simulado teve como foco o atendimento primário à emergência, a proteção de áreas vulneráveis, como o Mangue do Rocio, e a proteção à fauna local em casos de um naufrágio com derramamento de combustível na região.

A ação aconteceu no Centro de Proteção Ambiental dos Portos de Paraná e no Mangue do Rocio em Paranaguá (PR), conforme o Planejamento de exercício simulado (PLES) de resposta à emergência.

A atividade teve o apoio da diretora presidente da Funespar e diretora do CEPED, Dra. Danyelle Stringari; da Médica Veterinária e Coordenadora Técnica do Projeto Fauna, Dra. Letícia Koproski; da bióloga do Projeto Fauna, Maíra Zacharias; da estudante de graduação, Amanda Lopes.

O simulado também contou com a participação das equipes de resposta da Albriggs Defesa Ambiental S.A., do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR dos Portos do Paraná, da Cia Ambiental, do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres – CEPED/PR e da equipe do Projeto Fauna.

#PortosParaná #CEPED #Funespar #Antonina #ProjetoFauna

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Projeto Fauna Paraná participa de simulado do Plano de Emergência Individual, no litoral do Paraná

No primeiro simulado do Plano de Emergência Individual (PEI) realizado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), no Porto de Antonina, a equipe da Appa levou menos de uma hora para conter um acidente fictício com o vazamento de aproximadamente mil litros de óleo diesel no mar, provenientes de uma embarcação de dragagem ancorada no Complexo Estuarino de Paranaguá (CEP).

De acordo com o diretor-presidente da Appa, Lourenço Fregonese, o tempo de resposta no simulado comprovou a eficiência dos técnicos que atuam na área de emergências ambientais. “É nesse momento que é colocado em avaliação o preparo dos agentes”.

Os pesquisadores biólogos Dra. Danyelle Stringari e Euclides Selvino Grando Jr, os médicos veterinários Dra. Letícia Koproski e Dr. Paulo Rogério Mangini, juntamente com o estudante de biologia, auxiliar técnico Leonardo José Duda – integrantes da equipe técnica-científica permanente do projeto de despetrolização da fauna, também participaram das atividades.

Ainda em terra firme, a Dra Letícia fez uma palestra para os demais integrantes da equipe técnica e brigadistas voluntários sobre o atendimento de animais oleados, conteúdo ao qual já tiveram acesso durante os cursos de Despetrolização da Fauna realizados nas sedes da APPA, em Paranaguá e do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED/PR), em Curitiba.

Durante a operação, as equipes tiveram de demonstrar capacidade e agilidade para contenção e recolhimento do líquido, proteção de áreas sensíveis e atendimento à fauna petrolizada, combatendo as possíveis consequências que um acidente dessa magnitude pode gerar. Toda a ação foi acompanhada por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), unidade Paraná, que contribuíram para a realização e avaliaram o desempenho da equipe.

“Os simulados servem como um exercício indispensável para a escolha dos melhores caminhos e correção de possíveis falhas. O que se percebeu, nessa situação, foi um tempo rápido de resposta e uma série de melhorias e avanços, na comparação com outros simulados já realizados pelo órgão em outros locais”, disse o responsável pelo Núcleo de Emergências Ambientais do Ibama Paraná e analista ambiental, José Joaquim Crachineski.

O SIMULADO – Cerca de 30 pessoas da área ambiental da Appa, brigadistas voluntários e equipe técnica do CEPED/PR, participaram da ação que envolveu diferentes etapas, como a identificação do risco; o diagnóstico da situação; a definição das medidas cabíveis; a resolução; e a comunicação pública sobre o problema.

Vários bambolês foram usados na representação do óleo, por apresentar semelhança com a atuação do material na água. Para a operação, cinco embarcações foram utilizadas, além de materiais como barreiras de contenção e absorventes, recolhedor, tanque de armazenamento flutuante e itens para tratamento da fauna.

As equipes de busca e resgate montadas para atuar no simulado, avistaram duas aves oleadas na ponta do Félix, no Porto de Antonina. Elas estavam próximas ao local onde estavam posicionadas as boias de contenção utilizadas pela equipe da resposta primária ao acidente. “Dadas as dimensões da embarcação utilizada para o resgate, bem como a profundidade e natureza rochosa do fundo no ponto de localização dos animais atingidos, optou-se pelo desembarque da equipe em escada de acesso aos berços, a aproximadamente 400 metros dos animais localizados, sendo o deslocamento da equipe de resgate feito com apoio de veículo terrestre”, relata a Dra Letícia.

Koproski conta ainda que a equipe capturou dois pinguins-de-magalhães com o auxílio de um puçá. “As aves artificiais foram contidas fisicamente com o auxílio de luvas de vaqueta. Nesse momento, realizaram-se os primeiros procedimentos de atendimento, caracterizados pela limpeza das vias aéreas e dos globos oculares. Após o manejo, os animais foram acondicionados em cestos adaptados para o transporte. Ainda no local, as fichas de registro inicial foram preenchidas com informações básicas sobre os pacientes, sendo priorizadas as informações que identificavam as espécies, porcentagem de petrolização e condição geral dos animais”.

RECEPÇÃO DA FAUNA OLEADA – A equipe de resgate desembarcou nas proximidades do Centro de Proteção Ambiental (CPA), localizado no cais do Porto de Paranaguá, transportando “um indivíduo apático com 15% de superfície oleada e outro prostrado com 30% de superfície oleada”, explica Dra Letícia. Os animais foram recepcionados pela equipe de atendimento, que verificou os dados do campo e procedeu os exames clínicos e a pré-lavagem nos animais. Na pré-lavagem, o excesso de combustível dos globos oculares foi retirado com solução fisiológica e dos bicos com óleo mineral. Após esse procedimento, eles foram encaminhados para lavagem de emergência.

Ainda segundo relatório da Dra. Letícia Koproski, as lavagens simultâneas dos animais capturados foram realizadas em bacias com água aquecida e detergente na diluição adequada de acordo com toxicidade do produto. A técnica de lavagem seguiu a sequência: cabeça, dorso, asas, ventre, cloaca e pés. A fim de treinamento, após a lavagem os pinguins foram encaminhados ao enxague que ocorreu com o uso de mangueira e ducha de direcionamento. “A pressão no enxague se faz necessária para a efetiva retirada de resquícios de combustível e também do detergente. Nenhum desses produtos pode permanecer no animal, pois impediria a posterior impermeabilização das penas”, afirma a veterinária.

Na sequência do fluxo do atendimento, o excesso de água dos pacientes foi retirado com o uso de toalhas e realizou-se a hidratação pós-lavagem dos animais. Logo em seguida, os pinguins foram acondicionados em caixa d’água forrada com manta absorvente para secagem com secadores e aquecedores, sendo protegidos por tela mosqueteiro para prevenção de fuga e de ocorrência de malária aviária. “Com a finalidade de treinamento, cada integrante da brigada executou todos os passos descritos no atendimento da fauna”, explica.

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AVALIAÇÃO DO SIMULADO – Após as operações no mar e no Centro de Proteção, as equipes participaram de uma reunião de avaliação e desmobilização do simulado, com participação dos coordenadores de resposta e de campo, equipe de fauna, Ibama e os responsáveis pela Diretoria de Meio Ambiente (DIRAMB), da Appa, realizada no CPA. Em seguida, houve a finalização da atividade de lavagem dos animais.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Appa, Bruno Guimarães, o resultado apontou o preparo dos agentes para resolver possíveis ocorrências dessa natureza. “A equipe agiu rápido e conseguiu, de maneira correta e tranquila, identificar a intensidade do problema e propor a melhor solução. Por isso, o tempo de resposta foi muito menor que o previsto no Plano, que, nesses casos, estabelece a solução em até duas horas”, explicou.

Na opinião da bióloga e diretora acadêmica do CEPED/PR, Danyelle Stringari, o simulado permitiu verificar “a capacidade de reunir a brigada voluntária necessária para dar a resposta inicial a uma situação de emergência ambiental que possa envolver a fauna, além de ter possibilitado a execução da prática de despetrolização da fauna”.

O projeto ‘Estruturação, implementação e gerenciamento de uma base especializada no resgate e na despetrolização em caso de acidentes ambientais na área do Complexo estuarino de Paranaguá (CEP)’, é resultado de convênio firmado entre a Universidade Estadual do Paraná (Unespar, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual do Paraná (Funespar) e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), sob a coordenação da profa. Dra. Danyelle Stringari, diretora acadêmica do (CEPED/PR).

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